Bondage - Iniciação
De volta aos meus afazeres profissionais, em meados do ano passado, fui procurada por uma ex-colega de faculdade, à época mestranda em psicologia. Durante a faculdade, fôramos muito ligadas, todavia não mantivemos qualquer intimidade, mas éramos muito parecidas, não só no aspecto físico, como também nos modos de agir e pensar sobre a vida. Chamá-la-ei Carla, no intuito de não criar qualquer constrangimento, acaso alguém que a conheça venha a ler este conto.
Bem,
Carla me ligou, após alguns minutos convidou-me para sair, pedindo que
nos encontrássemos em um barzinho conhecido da cidade. Conforme o
combinado, lá estava ela sentada conjeturando, no entanto parecia tão
diferente, mais bonita, um pouco mais magra, ou era só uma impressão
dada pelo tempo que não nos víamos, mas mantivera o mesmo bom humor de
outrora. Abraçamo-nos, por alguns instantes, talvez pelo entusiasmo do
reencontro, pedimos algo para beber e deixemos a conversa rolar.
Passadas
algumas horas, Carla resolveu entrar no assunto que motivara o
inusitado convite. Qual não foi a minha surpresa, quando ela resolveu me
dizer que estava fazendo mestrado na área de psicologia clínica, sobre o
tema - O imaginário sexual sado-masoquista e sua influência na
superação da frigidez
- Meu Deus!
Fiquei
em estado de choque, perplexa mas entusiasmada, elogiei o tema,
parabenizando-a pela ótima escolha, pois há muita repetição de temas na
área de psicologia clínica. Mas no que eu poderia ajudar, perguntei. em,
dissera que eu era tão sem preconceitos, experiente sexualmente,
solteira e que talvez isso a ajudasse na pesquisa de campo e na
bibliográfica.
Bem,
fui logo dizendo que não sabia se minhas experiências poderiam ajudar.
Imediatamente, ela perguntou se eu conhecia alguns livros do gênero,
perguntou-me também sobre filmes que poderiam ajudá-la a se aprofundar
num tema tão complexo e proibido.
Dissera
que já tinha se socorrido da internet, contudo só obteve textos vagos e
sites pornográficos com fotos, mas tudo muito pouco científico. Bebi
mais alguns goles de marguerita para me acalmar, sem deixar transparecer
que estava adorando tudo aquilo.
Fiz-me
de rogada e difícil, até que ela, por fim, declarou em alto e bom tom,
que faria qualquer coisa para mim se a ajudasse. Repentinamente, como
num filme, passaram pela minha cabeça, naquele momento, coisas
maravilhosas, e, por segundos, tive vontade de beijar aquela sua boca
que sedutoramente me sorria.
Se
ela fosse determinada, e, ao que tudo indicava, o era, poderia passar
momentos inesquecíveis com Carla e me divertir muito, tudo em nome da
ciência. Marcamos um encontro em meu apartamento para mostrar-lhe meus
livros e alugaria alguns filmes do gênero para verificar o que realmente
era o sadismo e o masoquismo. Os filmes, pedi por tele-entrega, para
agilizar e evitar constrangimento desnecessário, apesar de eu manter
comigo algumas aquisições. Marcamos numa sexta-feira à noite, já com
intenções de prolongar no fim de semana, se tudo o que estava planejando
desse certo.
E
como deu certo! Já no meu apartamento, mostrei todos os exemplares do
Marquês de Sade que possuía e sugeri que ela lesse primeiramente - A
filosofia da Alcova e 120 Dias de Sodoma, o que daria uma ótima visão do
que era o pensamento do Marquês. Comentei também sobre um que acabara
de adquirir ; O Marido Complacente -, mas que estava lendo os primeiros
capítulos. Depois de um tempo conversando, resolvemos assistir alguns
dos filmes que tinha alugado. Assistimos um da coleção - Limites
Extremos -, uma série da produtora Buttman, dirigido por John Stagliano,
que já está em sua parte XV, tamanho o seu sucesso de vendas, onde são
explorados os limites do corpo feminino (aos interessados, esses filmes
estão disponíveis em locadoras, valem a pena), desde sexo convencional,
felatio, cunilingus, lesbianismo, grupal e, principalmente, o sexo anal e
suas variações (fisting parcial, penetração de língua e dupla
penetração anal e vaginal).
Depois
de assistirmos ofegantes cada cena do filme 1, Carla começou a
perguntar sobre o que me parecia óbvio. Bem, fui bastante paciente,
atenciosa e didática a cada pergunta. Sua ingenuidade me excitava ainda
mais. Comecei dizendo que as atrizes não sentiam dor porque, primeiro,
faziam enema (uma limpeza intestinal), usam dispositivos de dilatação
anal (plugs), técnicas de respiração e muito lubrificante,
principalmente à base de água, livre de qualquer abrasividade que possa
comprometer as luvas ou preservativos de látex.
A
freqüência das práticas também facilitava, pois dificilmente sentiriam
dor. Confessei a ela que já tinha experimentado de tudo um pouco dessas
práticas mais exóticas e que, conforme já tinha me informado sobre o
assunto, tanto a vagina, como o ânus, possuem músculos elásticos que
voltam ao seu tamanho normal depois de certo tempo. O que alguns médicos
ressaltam é que, com a freqüência, o músculo tende a dilatar com mais
facilidade, mas retorna sempre ao seu tamanho normal.
Caso
contrário, as atrizes pornôs teriam que utilizar tampões, o que eu
desconheço. Alguns casos de incontinência ou perda do controle do
esfíncter não estão relacionados com a prática de sexo anal ou fisting.
Alguns especialistas dizem que é perfeitamente possível sentir orgasmo
na penetração anal.
Pudemos
comprovar, assistindo a um outro filme, agora da série - Up your ass ;
lembro só do seu nome em inglês (também muito comum nas locadoras).
Neste filme, o ator principal se utiliza de uma ferramenta naturalmente
apropriada para o sexo anal, um pênis não muito grosso mas com mais de
25 cm de comprimento, levando as atrizes a orgasmos anais nunca vistos.
Carla
ficava boquiaberta enquanto eu falava, e , vez ou outra, me interrompia
perguntando sobre coisas como plug anal (dilatador), bolinhas
tailandesas tradicionais e as adaptadas ao sexo hard-core, bolas para
pompoarismo, bondage e outros.
Sobre
fisting, mostrei a ela uma cena muito excitante de um cd pornográfico,
onde um homem introduz alternadamente suas mãos no ânus de sua
companheira que goza alucinadamente, e, por fim, introduzindo quase que
ambas, dá a mulher um orgasmo fantástico. Outro filme, menos radical,
que sugeri a Carla, foi - O mundo de Shane - um manual de sexo anal, no
qual a atriz principal, Nina Hartley, didaticamente nos ensina, e às
jovens atrizes pornôs também, como melhor desfrutar de um dos sexos mais
prazeirosos, desde o banho e a penetração de língua, a massagem
relaxante do esfíncter com os dedos e a exploração dos limites de sua
dilatação.
É
ver para crer, Nina é uma professora do ramo. Outros filmes que
recomendei, embora não tivesse alugado, mais antigos produzidos nos anos
70 e 80 e mais light, foram - O Diabo na Carne de Miss Jones, 1 ao 4 -,
- Atrás da Porta Verde -, e os da série - Taboo American Style ( 1 ao
10), todos muito bons, mas para pessoas mais tradicionais e cautelosas
(também são facilmente encontrados em locadoras mais antigas e com mais
variedade de filmes).
Mas
nesse primeiro encontro, naquela mágica sexta-feira, após assistirmos
dois filmes, tanto eu como Carla estávamos em ponto de explodir de
excitação, mas não ousei nenhuma investida na minha amiga, para evitar
um mal entendido. Antes de nos despedirmos, Carla me perguntou se era
muito caro conseguir apetrechos de sex shop. Respondi que a maioria era,
mas que, dependendo da situação, ela poderia ser criativa. Como assim? -
perguntou. Faça uma boa feira livre compre objetos fálicos como
pepinos, bananas, cenouras, batatas, e deixe sua criatividade trabalhar.
A
propósito, com pouco mais de dez reais você compra um ótimo
lubrificante. Eu já estava disposta a emprestar meus utensílios e a
ajudá-la na pesquisa prática, mas deixei minha amiga usar sua
criatividade e tomar a iniciativa. Mais tarde eu teria uma grata
surpresa. Após algumas horas de sono, fui acordada por volta das 5:00.
Era Carla ao telefone, dizendo que precisava urgentemente de minha
ajuda. Mencionou algo sobre a feira que eu tinha sugerido, e foi o
suficiente para eu perceber. Perguntei se ela podia andar. Ela disse que
sim. Então pedi que pegasse um táxi e viesse.
Não
demorou muito e lá retornava Carla. Agora um pouco constrangida,
andando a passos curtos e na ponta dos pés. Achei a cena hilariante, mas
me contive. Levei-a até meu quarto e pedi que se despisse, acalmando-a,
dizendo que tudo ficaria entre nós. Seria nosso segredo. Minha amiga
ficara com um pepino preso no reto. Dei a ela um comprimido de relaxante
muscular. Disse que respirasse fundo várias vezes até relaxar e
deitasse de costas, erguesse as pernas até expor a fenda entre suas
nádegas. Pude perceber o belo par de nádegas que possuía.
Ela
segurava as pernas com as mãos na altura dos joelhos. Naquela posição,
com bastante lubrificante nas mãos, comecei, primeiramente, com a ponta
do indicador a lubrificar suas pregas num movimento circular. Disse a
ela que relaxasse o esfíncter como se fosse expelir e delicadamente
comecei a introduzir um dedo e deixá-lo por um tempo até os feixes
musculares se acostumarem com ele, depois dois dos meus dedos
vagarosamente se aventuraram a afrouxar o esfíncter.
À
medida em que introduzia tocava no legume, que, ao que tudo indicava,
não era pequeno. Entre suspiros e gemidos, de olhos fechados e boca
entreaberta, Carla não parava de se desculpar, dizendo que tinha
exagerado. Acalmei-a, comentando que já tinha passado por semelhante
situação e que era comum para principiantes. Acrescentei, sugerindo que
sempre que fosse introduzir algum objeto não apropriado é bom envolvê-lo
em filme plástico, daqueles de cozinha para embalar alimentos, deixando
um pedaço enrolado para ajudar na expulsão.
Aos
poucos já tinha três e quatro dedos em seu ânus. Ao perceber que o
esfíncter já estava bem solto, mandei Carla forçar a saída. Aos poucos
começou a sair o enorme pepino. Não me contive e acabei soltando uma
expressão de espanto. Disfarcei aproveitando o momento e fiz um vai e
vem para ouvir seus suspiros, mas parei quando vi que ela estava prestes
a gozar. Começamos a rir e o constrangimento sumiu.
Sugeri
que tudo deveria ser feito aos poucos para não ocorrer traumatismo ou
fissuras. Ela deveria ter controlado pela dor, e a dor é o limite. Aos
poucos a prática e a freqüência liberam e fica tudo mais fácil. Ao ver
aquele ânus desvirginado por um legume, frustrei-me um pouco, pois minha
vontade era avançar sobre ela e enfiar minha língua entranhas a dentro,
mas me contive.
Por
fim, passei um pouco de xilocaína nas suas lindas preguinhas, sentindo a
maciez dos seus pelinhos, e dei a ela um analgésico. Dormimos na mesma
cama, mas sem ousar ultrapassar limites. Na manhã seguinte, o estudo
começou mais profundo. Ainda pela manhã, durante nosso café, assistimos
mais um filme de Limites Extremos, com cenas estupendas.
Dentre
elas, há uma mulher sendo subjugada por outras e penetrada analmente
por vários dedos, fazendo recordar a noite anterior. Dilatada por um
enorme plug de vidro, que permitia ver o canal do reto e o cólon, é
então sodomizada sem piedade por sete homens com enormes membros. No fim
é obrigada a deleitar-se com o sêmen de cada um.
Em
outra, um lesbianismo diferente. Duas mulheres, uma com o traseiro
empinado, abre seu ânus ao máximo, só com o próprio controle, sendo
então penetrada pela língua da companheira, que entre uma lambida e
outra, demonstra um prazer enorme ao saboreá-la. É de gozar só
assistindo.
Após
mais uma sessão de filmes, resolvi mostrar meus apetrechos sexuais,
para delírio da minha amiga. Com tanta insistência, consenti em usá-la
como manequim. Carla a essa hora já estava corrompida. Deleitei-me.
Todos os meus objetos foram testados. Os plugs, os vibradores, as
tailandesas, os brincos de mamilos, coleiras, chicotinhos, máscaras e
outros. Carla deve ter batido um recorde de orgasmo.
Comentei
que, se ela queria saber o que era sado-masoquismo, deveria
transformar-se em uma praticante. Duas cenas me maravilharam, vê-la
vestida com uma roupa de vinil (presente de Fê), com calças que deixam
vagina e bumbum expostos, e um espartilho que ergue os seios, não ficou
sem os prendedores de mamilos, luvas negras até os ombros, segurando o
tradicional chicotinho e uma máscara de gatinha.
Em
outra, pratiquei minha primeira Bondage (do inglês, significa
subserviência, submissão, uma pessoa torna-se escrava de outra), Carla
ficou deitada de costas sobre a cama com pernas e braços estendidos e
amarrados à cama, usando uma bola enorme presa à boca, para suprimir
qualquer apelo, aproveitei-me e introduzi um plug grande em seu recém
desvirginado ânus e, em sua sub-utilizada, mas não menos deliciosa
vagina, um vibrador em formato de pênis (6x18), aqueles com saco
escrotal. Teve orgasmos múltiplos.
Ao
soltá-la, o fiz primeiro pelas pernas, e sem vibrador e plug, introduzi
minha sedenta língua em seus saborosos orifícios, suficientemente
abertos para com profundidade deliciar-me. Cenas que fiz questão de
fotografar para a posteridade. Não imaginei que me sairia tão bem como
corruptora e, Carla, uma maravilhosa e fogosa aluna submissa.
by Tio Beto
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